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Cirurgia ortognática
História
Consequências
Harmonia facial
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História

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Nos primeiros mil anos depois de Cristo, os artistas europeus retratavam a face de forma idealizada, sem imperfeições. Foi apenas nos séculos XV e XVI que pintores como Leonardo da Vinci, Dürer e Raphael começaram a retratar as deformidades faciais naturalmente.

O reconhecimento das deformidades faciais não permitiam, infelizmente, qualquer tipo de tratamento até o aparecimento da anestesia geral moderna. O desenvolvimento de técnicas cirúrgicas foram largamente baseadas nos antigos métodos de ressecar tumores e tratar traumas dos ossos faciais. Cheever, nos EUA e von Langenbeck, na Europa estiveram entre os primeiros cirurgiões a cogitar estes procedimentos.

O primeiro procedimento cirúrgico de deformidade de mandíbula foi realizado por Simon P Hullien na Virginia em 1848 em uma moça de 20 anos.

Os trabalhos de Angle no campo da ortodontia foram os primeiros à reconhecer que nem todas deformidades dento-faciais poderiam ser resolvidas apenas com ortodontia. Ele sugeriu osteotomias para correção de prognatismo mandibular.

René Le Fort em 1901 desenvolveu trabalhos que ajudaram a determinar os adequados sítios de osteotomias no 1/3 médio da face.

Entre 1920 e 1930, a escola alemã desenvolveu com Gunther e Wassmund, em Berlin refinadas técnicas de osteotomias para mandíbula e maxila.

A experiência obtida na Segunda Grande Guerra impulsionou as bases e fundamentos da cirurgia que associados aos avanços na ortodontia permitiram melhoras consistentes nos tratamentos de deformidades dento-faciais.

Os anos 50 foram marcados pelo surgimento das osteotomias mandibulares, com especial atenção a osteotomia sagital de ramo desenvolvida por Trauner e Obwergeser.

Nos anos 60 e 70, a introdução da técnica de osteotomia total de maxila por Willian Bell, permitiu abordagens bimaxilares. Bell é citado pela literatura como sendo o precursor das cirurgias combinadas, pois o mesmo relatou fundamentos clínicos, biológicos, estéticos e biomecânicos os quais podiam alcançar objetivos difíceis de serem atingidos com cirurgias de um arco só, tais como: adequada função dos maxilares, ótima estética facial e estabilidade em longo prazo.

A partir da década de 80 é que se iniciou uma maior preocupação com o refinamento das técnicas antes desenvolvidas. Nos últimos 10 anos, o desenvolvimento de instrumentais eficientes, drogas pré, trans e pós-operatórias e principalmente de protolos de tratamento otimizaram os tratamentos, diminuindo os riscos de intercorrências e aumentando a eficiência e satisfação dos pacientes.

Hoje encontramos a cirurgia ortognática popularizada, desmestificada e aceita como uma realidade.

Sem dúvida, a evolução continua e em curto espaço de tempo teremos novidades que permitirão a solução para as deformidades dento-faciais cada vez mais fáceis e eficientes.